DREAM DE PARDAL

Pardal sonhou que eu era um pardal.
Ouvíamos Cat Power na varanda.
Eu dançava feito tolo e cantava errado,
enquanto ela permanecia na rede,
fazendo bolhas de sabão e sorrindo.
As paredes da minha casa
eram lilases, o chão, azul claro – ela
gostava dessas cores, então era assim.
Pardal piou, é sonho bom.
Pardal é o pássaro que eu queria ser.
Quem é que cria pardal em gaiola?
Quem é ela? Há tantas cores e sonhos
e flores. Acordado eu queria abraçá-la
sempre que a via sorrir, indiferente;
em sonho eu dançava, ela, na rede.
Pardal piou, é sonho bom.

PILOTO

Minha foto
Bacharel em direito pela Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES) - MG. "Um sujeito preguiçoso e frio, algo quimérico, ravoável no fundo, que malandramente construiu para si próprio uma felicidade medíocre e sólida feita de inércia e que ele justifica de quando em vez mediante reflexões elevadas. Não é isso que sou?" A Idade da Razão - Jean-Paul Sartre.

FORÇA MOTORA

TWITTER