Não sou afeita a pessoas que morrem de amor. Estou condenada a romances bizarros, livres de sorrisos fáceis, apelidos carinhosos, abraços. Talvez eu não creia no amor, porém eu amo. Às vezes começo a escrever poemas que revelariam a minha sensibilidade,
Você existe, e, por isso,
fura feito pedra,
que bate e bate e bate
com perseverança e decisão;
mas, como o amor que sinto, eles morrem nos primeiros versos.