BILHETE PARA ESPERANÇAR SOPHIA

Sophia, era exatamente isso o que temíamos, e veja só o que nos tornamos, vazios e desnudos, bolhas em aparência e existência, cópias baratas de nossas repulsas. Buscamos tanto, embora tímidos, tomar as rédeas de nossa vida, domar nosso destino, como poderíamos prever o que nos aconteceria? Todo o fervor ao descobrir o existencialismo de Sartre, quando pudemos crer que, sim, somos resultado das nossas escolhas, sumiu depressa, não nos reconhecemos mais. Ainda temos a nossa juventude e a acolhemos no colo como a um filho doente, deixemo-na aquecida enquanto esperamos nosso tempo, que no mais tardar será amanhã.

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Bacharel em direito pela Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES) - MG. "Um sujeito preguiçoso e frio, algo quimérico, ravoável no fundo, que malandramente construiu para si próprio uma felicidade medíocre e sólida feita de inércia e que ele justifica de quando em vez mediante reflexões elevadas. Não é isso que sou?" A Idade da Razão - Jean-Paul Sartre.

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