para Rodrigo
You’re so cool / You’re sweet and rude /You’re so plain that it's special / It's nuttin’ like you / Well, aww hoo / oo-oooo-oo-ooo / You make me stand up, and holla ‘do the hoochie coo!’ / You’re so cool.
Mila Kunis talvez não seja tão bonita quanto imagino e me lembro. Quem sabe ler O Tratado do Desespero e da Beatitude seja mais interessante que admirar Mila Kunis na capa da Esquire americana de fevereiro? Renata me disse que buscamos o equilíbrio entre alma, coração, mente e razão, algo assim; estávamos bêbados, não entendi muito bem e ri dela, embora concorde com o que ela disse (?). Algo como acordar no meio da madrugada e ver Mila Kunis, no prédio ao lado, entrar em seu apartamento de janelas gigantes e escancaradas e despir-se, despretensiosamente, talvez exemplifique a minha maneira de conceber o voyeurismo. O amor não se explica, não se compreende, não creio que a filosofia alcance o significado do amor. Prefiro senti-lo, ainda que em imagens, ainda que na imaginação – fitando uma parede branca. À noite prefiro as mulheres aos filósofos, perdoem-me aqueles que consideram a minha heresia.