Ah, pobre coração

Nunca são adequados

O talento que não tem para os quadros

A voz que lhe falta para a nossa canção


Brilha como lhe convém

Nas manhãs em que é hostilizada

Acusa, ofende, ri – fera civilizada

Não reconhece o desdém


Em tudo permanece ausente

E vela a sua incongruência

E disfarça a sua indecência

Assassina seu único descendente


Concede um mergulho profundo

No flash de um raro sorriso

Seu organograma preciso

Em pouco mais de um segundo.


PILOTO

Minha foto
Bacharel em direito pela Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES) - MG. "Um sujeito preguiçoso e frio, algo quimérico, ravoável no fundo, que malandramente construiu para si próprio uma felicidade medíocre e sólida feita de inércia e que ele justifica de quando em vez mediante reflexões elevadas. Não é isso que sou?" A Idade da Razão - Jean-Paul Sartre.

FORÇA MOTORA

TWITTER